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O diálogo a seguir entre Maria e João foi uma forma de suavizar e resumir o trabalho principal e também facilitar a compreensão dos ouvintes, principalmente crianças e jovens.

Maria: Já imaginou se existisse uma fórmula matemática para calcular quem vai para o céu? Hoje vamos explorar como a Bíblia aborda essa fascinante questão da proporção dos salvos.

João: Hmm... isso me faz pensar em como as pessoas sempre tentaram quantificar algo tão profundamente espiritual.

Maria: É interessante porque, no início, quando olhamos para o Antigo Testamento, Deus mantinha uma relação exclusiva com Israel —era como se existisse uma proporção bem definida, não é?
 
João: Bem, mas então veio aquela GRANDE mudança com Paulo escrevendo aos Romanos, explicando que Deus expandiu sua graça para incluir os gentios.
 
Maria: E sabe o que é mais fascinante? No começo do ministério de Jesus, ele especificamente proibiu seus discípulos de pregarem aos gentios —era tipo um clube exclusivo para israelitas.
 
João: Até que —e isso é realmente incrível —após a ressurreição, Jesus revoluciona tudo com aquela ordem em Mateus 28:19.
 
Maria: Exatamente! E quando começamos a analisar os números na Bíblia, encontramos proporções super diferentes. Na Parábola do Semeador, por exemplo, temos 25% de aproveitamento.
 
João: E como você explica então aquela passagem em Mateus 24, onde a proporção muda completamente para 50%?
 
Maria: Pois é! E fica ainda mais interessante quando olhamos para as sete igrejas do Apocalipse —apenas duas eram consideradas completas, o que nos daria uma proporção totalmente diferente.
 
João: Sem falar no caso dos doze apóstolos, onde temos uma taxa de "sucesso" de quase 92%, com apenas Judas se perdendo.
 
Maria: Você sabe o que tudo isso me sugere? Que a salvação é muito mais sobre qualidade do que quantidade. É como aquela passagem em Apocalipse 3:20 — Jesus bate à porta, mas não a derruba.
 
João: Um, isso me faz pensar em como a iniciativa divina sempre espera uma resposta humana.
 
Maria: E olha só que interessante: em Mateus 11:12 diz que "o reino dos céus é tomado por esforço" — não é algo passivo, sabe? É uma participação ativa nossa.
 
João: Então você está dizendo que é mais sobre jornada do que destino?

Maria: Exatamente! Como vemos em 1º Pedro 4:18, "o justo se salva com dificuldades" — é um processo contínuo, não um evento único.

João: E como isso se relaciona com aquela ideia popular de que "quem está no braço de Deus ninguém tira"?
 
Maria: Bem, essa é uma das grandes descobertas: essa frase nem existe na Bíblia! É mais uma dessas ideias que as pessoas criaram ao longo do tempo.
 
João: Nossa, isso realmente muda a perspectiva sobre todo o assunto.
 
Maria: E sabe o que é mais incrível? A Bíblia nos mostra constantemente que a salvação está disponível para todos —como vemos no caso de Zaqueu, a transformação pode ser imediata quando há verdadeiro arrependimento.
 
João: Então, no final, não existe mesmo uma fórmula matemática para a salvação?
 
Maria: Não, e talvez essa seja a beleza disso tudo. É uma questão de relacionamento pessoal com Deus, de escolhas diárias e de perseverança no caminho.
 
João: Parece que chegamos a uma conclusão bem diferente do que muita gente imagina.
 
Maria: Sim, porque no fim das contas, não é sobre números ou proporções —é sobre como cada um de nós responde ao chamado divino em nossas vidas. E isso, meu amigo, é algo que nenhuma matemática pode calcular.

Valdenir Alves Ferreira
Versão em Podcast
Idealizado, redigido e publicado:
25/03/2025

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