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A História de Suzana
Escrito por Reunião das Moças - Min. Jd. S. Cristóvão   
09-Dec-2011
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A história desta mulher chamada Suzana, que preferiu a morte a pecar contra Deus, é mais um fato que proporciona grande conforto e esperança a todos nós, visto que Deus não desampara aqueles que o temem e o amam, livrando-nos de toda injustiça. Esta bela história pode ser contemplada no capítulo 13 de Daniel e, a partir de agora, também aqui em nosso Site. Bom estudo a todos.
"Havia um homem, que habitava em Babilônia, cujo nome era Joaquim, o qual casou-se com uma mulher chamada Suzana, formosíssima e temente a Deus; porque seus pais eram justos, e tinham instruído a sua filha segundo a lei de Moisés.  Joaquim era muito rico e tinha um jardim junto à sua casa, e era um homem muito respeitável junto ao povo.
 
Naquele ano tinham sido constituídos juízes dois velhos dentre o povo. Freqüentavam estes a casa de Joaquim e iam ter com eles os que tinham pleito para julgar.  Ao meio-dia, quando o povo se tinha retirado, Suzana entrava e passeava no jardim de seu marido. Estes velhos viam-na todos os dias e conceberam uma ardente paixão por ela. Perverteram o  seu sentido, mas não declararam um ao outro a sua paixão,  porque se envergonhavam de sua concupiscência, tendo cada um tenção de corromper Suzana e a observavam todos os dias. 

Um dia, pois, disse um ao outro: - Vamos para casa, porque são horas de almoçar. Separaram-se, então, um do outro. Mas tornando logo, encontraram-se de novo no mesmo lugar. Então confessaram mutuamente a sua paixão e, de comum acordo, fixaram o tempo em que podiam a encontrar só.
 
Atentado dos velhos, que acusam Suzana
 
Aconteceu, pois, que, aguardando eles uma ocasião oportuna, entrou ela com duas donzelas e quis banhar-se no jardim, porque fazia calor. Não se encontrava então ali ninguém, senão os dois velhos, que estavam escondidos e a contemplavam.  Suzana, sem saber que os velhos estavam escondidos,  dispensou as donzelas dizendo: Trazei-me óleos e perfumes pois quero banhar-me e fechai as portas do jardim.   Logo que as donzelas saíram, os velhos correram até Suzana e disseram: - Eis, estão fechadas as portas, ninguém nos vê e nós ardemos em paixão por ti, rende-te pois ao nosso desejo, entrega-te a nós, porque se recusas, daremos testemunho contra ti, dizendo que estava contigo um jovem e que foi por isso que despediste as donzelas.
 
Suzana disse: - De todas as partes me vejo cercada de angústias; porque se eu fizer o que vós desejais, incorro na morte; e se não o fizer, não escaparei das vossas mãos. Porém, melhor é para mim cair entre as vossas mãos sem cometer o mal, do que pecar na presença do Senhor.   E imediatamente deu Suzana um grande grito, os velhos também gritaram contra ela.  Um deles abriu a porta do jardim e os criados vieram ver o que era. Depois que os velhos falaram, os criados ficaram envergonhados, pois nunca tal coisa se tinha dito de Suzana.
 
Julgamento e condenação de Suzana
 
No dia seguinte, veio o povo à casa de Joaquim. Vieram também os dois velhos, cheios de iníquos pensamentos contra Suzana, para lhe fazerem perder a vida. Disseram diante do povo: - Mandai buscar Suzana, filha de Helcias, mulher de Joaquim. Ela veio, acompanhada de seus pais, seus filhos e todos os seus parentes. 

Suzana era delicada e de formosura extraordinária, então os velhos mandaram descobrir-lhe o rosto, para se fartarem com a vista de sua beleza.  Choravam os seus e todos os que a conheciam.
 
Então os velhos se levantaram e puseram suas mãos sobre a cabeça de Suzana. Ela, chorando, levantou seus olhos ao céu, pois tinha firme confiança no Senhor. Os velhos disseram: - Quando nós passeávamos no jardim, entrou esta mulher com duas donzelas. Fechou as portas do jardim e despediu as donzelas. Então um jovem que estava escondido foi ao seu encontro e pecou com ela. E nós corremos para eles e os vimos estar ambos neste ato.  Não pudemos  apanhar o jovem, porque era forte e tendo aberto a porta, escapou-se correndo.  Perguntamos a esta mulher quem era o jovem, mas ela não respondeu. Disto tudo somos nós testemunhas. 

Todo ajuntamento deu-lhes crédito, como a velhos e a juízes do povo, e eles a condenaram à morte. Então Suzana exclamou em alta voz, dizendo: - Deus eterno, que penetras as coisas escondidas, que conheces todas as coisas ainda antes que  elas aconteçam, tu sabes que levantaram contra mim um falso testemunho; e eis que morro sem ter feito nada do que inventaram maliciosamente. E o Senhor ouviu sua oração.
 
E quando a conduziam à morte, suscitou o Senhor um santo espírito em um jovem chamado Daniel, o qual gritou em alta vós dizendo: - Eu estou inocente do sangue desta mulher. E tendo-se voltado para ele todo o povo, perguntaram: – O que quer dizer com essa palavra? E ele disse: - É possível que sejais tão insensatos, que sem forma de juízo e sem mais informação da verdade, tenhais condenado uma filha de Israel? Julgai-a de novo, porque eles disseram falso testemunho contra ela.
 
Voltou o povo e os velhos disseram a Daniel: - Senta-te no meio de nós e instrui-nos, visto que Deus te deu a honra da velhice. Daniel disse ao povo: - Separai-os longe um do outro e eu os julgarei.
 
Tendo sido separados, Daniel chamou um deles e perguntou: - Homem inveterado no mal, os pecados que cometias noutro tempo, caíram agora contra ti, que pronuncias juízos injustos, oprimia inocentes e absolvias culpados.  Agora, se tu a viste pecar, dize embaixo de que árvore os viste unirem-se. Ele respondeu: - Debaixo de um lentisco.  Daniel disse: - Verdadeiramente mentiste, eis que o anjo do Senhor te partirá ao meio. 

E tendo feito retirar este,  veio o outro: - Raça de Canaã, a concupiscência perverteu-lhe o coração. Era assim que fazias às filhas de Israel, as quais com medo condescendiam convosco. Porém esta filha de judá não sofreu a vossa iniquidade. Dize-me agora, debaixo de que árvore os surpreendeste quando estavam se unindo? Ele respondeu: - Debaixo dum carvalho. Daniel disse-lhe: - Tu mentiste contra a tua cabeça e anjo do Senhor está à espera para te matar.

Então toda assembléia gritou em alta voz, bendizendo ao Senhor.  Então levantaram-se contra os dois velhos e fizeram-lhes o mesmo mal que eles tinham intentado fazer contra Suzana, para cumprirem com a lei de Moisés: mataram-nos, sendo salvo o sangue inocente.  Então o pai de Suzana, Helcias, louvou a Deus por ter salvo sua filha, o marido,  os filhos e os parentes da desonra,  por não se ter achado nela coisa alguma que ofendesse a honestidade. 

E daquele dia em diante Daniel tornou-se grande diante do povo."

Atualizado em ( 12-Dec-2011 )
 
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